Aconteceu a conferência “Olhares Para o Território”
No dia 2 de Junho de 2011 realizou-se no Hotel Turismo, a conferência de imprensa “Olhares para o Território”. O evento contou com a presença de Andrés Morte, director da ASF – Audiovisuales sin Fronteras. Andrés, um respeitado realizador e professor de cinema espanhol, já levou a diversos países o projecto “Olhares para o território” e será o orientador das oficinas. Estiveram também presentes Alba Martín Luque e Héctor Castañera, nomeadamente, gestora cultural e adido cultural da Embaixada da Espanha em Moçambique.
“A cultura é uma poderosa ferramenta para impulsionar o desenvolvimento, e a formação, é essencial para o desenvolvimento cultural de um país”, disse Hector Castañera, que deu início à sessão enfatizando a parceria entre a Embaixada da Espanha e o KUGOMA – Fórum de Cinema de Curta Metragem, que traz a Moçambique a primeira oficina audiovisual da ASF a realizar-se na África Austral.
Completando o painel estavam Ilda Abdala e Diana Manhiça, co-coordenadoras do KUGOMA, que uniu forças à ASF pelo fomento à cultura em Moçambique, consolidando o seu trabalho para expressar, proteger, fortalecer e valorizar o audiovisual nacional, através da inclusão desta acção de formação no II Fórum de Cinema de Curta Metragem.
“O nosso objetivo comum é desenvolver um projecto de formação que tenha continuidade. Que haja também, intercâmbio entre os jovens dos vários países onde acontece a formção da ASF.”, afirmou Diana Manhiça.
“Olhares para o Território” vem a Maputo com o objectivo de desmitificar a arte da cinematografia, acessibilizar os equipamentos tecnológicos necessários e principalmente, trabalhar o conceito, treinando o olhar destes jovens moçambicanos, para incentivar o pensar e as produções cinematográficas locais.
Andrés afirma que: “A gramática audiovisual é tão importante quantos as demais... Cheguei a Moçambique, e verifiquei que as pessoas estavam trabalhando para que fosse possível realizar este pequeno sonho, que são as Oficinas de Criação Documental, e agradeço muito à equipe humana que tornou isso possível. Amanhã, dia 3, teremos 16 rapazes e raparigas dispostos a contar pequenas histórias a partir da câmera, democratizando as fontes do cinema e o significado do audiovisual, que é uma ferramenta de intercâmbio de paz e principalmente, de intercâmbio de experiências entre indivíduos.”
Os 16 jovens escolhidos formarão 4 grupos e cada grupo realizará um curta-metragem de cerca de 10 minutos. Os filmes resultantes desta oficina serão exibidos durante a programação do II KUGOMA- Fórum de Cinema Curta Metragem, que acontece em Maputo, de 30 de Junho a 10 de Julho deste ano.