VIDEOARTE – 50min.
Compilação do projecto SIGNOS#1, 6 curtas portuguesas de videoarte. “Noite na Terra”, “Two years in one minute”, “Empty Landscapes”, “Expiação”, “Only real life is better” e “Performance Anxiety”.
OLHARES PARA O TERRITÓRIO – 40min.
As quarto curtas realizadas durante a acção de formação “Olhares para o Território”, uma parceira entre a ASF e o KUGOMA, que teve lugar em Maputo, entre 3 e 15 de Junho de 2011, e na qual participaram 16 jovens. “Gweva”, “Paragem”, “Outra Face” e “Making of”,serão exibidos na presença dos formandos.
FORMAÇÃO MOZ – 58min.
Em 2010, realizaram-se duas acções de formação. Na Beira, a cargo da AMOCINE e na Politécnica, em Maputo. São exibidos “Avó Nsai”, “Coisas da vida”, “Luís e os desafios da vida”, “Visão de esperança”, “Cine Caniço”, “O sal” e “ Shilambwashi shetu – 110 anos de um guerrilheiro Makonde”.
ÁFRICA EM CURTAS – 41min.
Compilação editada pelo festival Africalia, em parceria com AfrikaLeuven, gentilmente cedida pelo historiador Guido Convents. Quatro filmes, do Ruanda, Quénia e Uganda. “Ras Star”, “Subira”, “The ball” e “Igane rya rufonsi”.
CURTA SANTOS 1, 2 e 3
O Curta Santos – Festival Santista de Curtas Metragens é um dos mais importantes festivais brasileiros. Este ano, o KUGOMA tem a honra de receber o seu Director, Ricardo Vasconcelos e apresentar três programas de 1 hora, com o melhor do que se faz no Brasil.
CURTA SANTOS1 – 55min.
“Alguma Coisa Assim”, “Maria Capacete”, “Quintas intenções”, e a animação “Rua das Tulipas”.
CURTA SANTOS2 – 58min.
“Pugile”, “Vida Maria”, “Amesterdão” e “O samba é raiz – a história do samba em Santos”.
CURTA SANTOS 3 – 57 min.
“Sumidouro”, “Calango”, “Pelo amor” e “Malu e Fred”.
PORTUGAL FICÇÃO – 32min.
“Dispersão”, “A enfermeira”, “A minha mãe é pianista”, “O dedo”, “No início” e “ Domingo”, são os filmes realizados no Curso de Cinema, parceria entre a Fundação Calouste Gulbenkian e a London Film School, em 2005, cedidos pelo Instituto Camões, em Maputo.
PORTUGAL DOC 1 – 61min.
”Assembleia”, “Pé na terra” e “Vestígios”.
PORTUGAL DOC 2 – 50min.
“Cartas de Cabo Ruivo” e “Compassos de Espera”.
PLANETA TERRA – 53min.
“O cão que ladra à lua” e “Terra arrasada” realizados nomeadamente no México e Uruguai, focam questões ligadas à poluição ambiental e preservação dos recursos naturais.
IMIGRAÇÃO – 34min.
“Yakar” (dobrado ao vivo, por actores) e “Última paragem Tânger”, visões sobre a imigração de cidadãos africanos para o continente europeu.
MENINOS & MENINAS 1 e 2 – 95min.
Cinco histórias de crianças contadas na primeira pessoa, dobrados ao vivo por jovens actores moçambicanos. “Deweneti”, “Lucky”, “Menged”, “I want to be a pilot” e “Sou Meera Malik”, do Senegal, África do Sul, Etiópia, Quénia e Índia.
5XFAVELA 1 e 2– 91min.
Um ensaio sobre o quotidiano das comunidades cariocas, dividido em cinco episódios, dirigido por sete jovens da periferia do Rio.
REDE JOVEM 1 – 50min.
“Vila Itaú e “Mirantes”, dois documentários de 2010, da Rede Jovem para a Cidadania.
REDE JOVEM 2 – 51min.
“Dança” e “São Tomaz”.
BRASIL EXPERIMENTAL – 35min.
A irreverência do jovem cinema brasileiro através de 3 curtas experimentais de Pedro Jorge e Leandro Godinho “D.O.R.”, “DarLuz” (M/18) e “A vermelha luz do bandido”.
ANIMAÇÃO 1 – 55min.
“Enfantillages” é uma selecção de curtas de animação francesas gentilmente cedida pela Embaixada da França. “A cauda do Rato”, “Entre duas migalhas”, “A Bela e o Bosque Dourado”, “Santo Banquete”, “O Lobo Branco”, legendados em Português.
ANIMAÇÃO 2 – 38min.
Mais “Enfantillages”: “7 Toneladas”, “O Pequeníssimo Príncipe”, “Toranja”, “A Primeira Viagem” e “Versus”. Da Espanha, “Robot” e “Fio de Marionetas”.
EBELE OKOYE + STOP MOTION – 40min.
Uma homenagem ao trabalho da artista visual e realizadora de animação nigeriana Ebele Okoye que, pessoalmente nos enviou os seus filmes Em stop motion o resultado de uma formação na Guiné Equatorial, “Anomalias Eletricas” e, com esculturas do moçambicano Fiel dos Santos, “littlefiel”.
MOZ ESTREIAS - 55min.
Três jovens realizadores. ”Phatyma”, “Xilunguíne “ e “Apesar da solarenga tarde lá fora”.
MOZ 1 – 63min.
Três documentários moçambicanos. Leonel Moulinho, Patrick Schmitt e Paulo Alexandre assinam as histórias de Noel Langa, Estevão Mucavele e Nunucho.
MOZ 2 – 78min.
O Kuxa Kanema “Samora Vive”, no ano Samora Machel, abre os programas de filmes nacionais. “Phatyma” um filme experimental de Luiz Chaves, “As aventuras de D. João”, comédia satírica em 3 actos, de Orlando Mesquita e “Lorena” de Chico Carneiro.
MOZ 3 – 73min.
“Samora Vive”, “Tatana”, uma ficção de 2005 de João Ribeiro, a sátira “As aventuras de D. João” e “Traídos”, com Azagaia e Gigliola Zacara, ficções para a saúde, da N´weti.
MOZ 4 – 73min.
“Samora Vive”, “Apesar da solarenga tarde lá fora”, em estreia, uma ficção de 2011 de Renato Chagas, a sátira “As aventuras de D. João” e “Dina”, as ficções para a saúde, da N´weti, premiado internacionalmente.
MOZ 5 – 69min.
“Samora Vive”, “Paragem”, em estreia, um dos documentários produzidos durante a formação “Olhares para o Território”, o maravilhoso “Mãe dos Netos”, de Isabel Noronha e Vivian Altman e “Lobolo”, com Mário Mabjaia, ficção para a saúde, da N´weti.
MOZ 6 -72min.
“Samora Vive”, “Cine Caniço”, um dos documentários produzidos durante a formação na Politécnica2010, o maravilhoso “Mãe dos Netos”, de Isabel Noronha e Vivian Altman e, em estreia, o documentário “Xilunguíne”, de Inadelso Cossa. O melhor dos curtas moçambicanos.
Aconteceu a conferência “Olhares Para o Território”
No dia 2 de Junho de 2011 realizou-se no Hotel Turismo, a conferência de imprensa “Olhares para o Território”. O evento contou com a presença de Andrés Morte, director da ASF – Audiovisuales sin Fronteras. Andrés, um respeitado realizador e professor de cinema espanhol, já levou a diversos países o projecto “Olhares para o território” e será o orientador das oficinas. Estiveram também presentes Alba Martín Luque e Héctor Castañera, nomeadamente, gestora cultural e adido cultural da Embaixada da Espanha em Moçambique.
“A cultura é uma poderosa ferramenta para impulsionar o desenvolvimento, e a formação, é essencial para o desenvolvimento cultural de um país”, disse Hector Castañera, que deu início à sessão enfatizando a parceria entre a Embaixada da Espanha e o KUGOMA – Fórum de Cinema de Curta Metragem, que traz a Moçambique a primeira oficina audiovisual da ASF a realizar-se na África Austral.
Completando o painel estavam Ilda Abdala e Diana Manhiça, co-coordenadoras do KUGOMA, que uniu forças à ASF pelo fomento à cultura em Moçambique, consolidando o seu trabalho para expressar, proteger, fortalecer e valorizar o audiovisual nacional, através da inclusão desta acção de formação no II Fórum de Cinema de Curta Metragem.
“O nosso objetivo comum é desenvolver um projecto de formação que tenha continuidade. Que haja também, intercâmbio entre os jovens dos vários países onde acontece a formção da ASF.”, afirmou Diana Manhiça.
“Olhares para o Território” vem a Maputo com o objectivo de desmitificar a arte da cinematografia, acessibilizar os equipamentos tecnológicos necessários e principalmente, trabalhar o conceito, treinando o olhar destes jovens moçambicanos, para incentivar o pensar e as produções cinematográficas locais.
Andrés afirma que: “A gramática audiovisual é tão importante quantos as demais... Cheguei a Moçambique, e verifiquei que as pessoas estavam trabalhando para que fosse possível realizar este pequeno sonho, que são as Oficinas de Criação Documental, e agradeço muito à equipe humana que tornou isso possível. Amanhã, dia 3, teremos 16 rapazes e raparigas dispostos a contar pequenas histórias a partir da câmera, democratizando as fontes do cinema e o significado do audiovisual, que é uma ferramenta de intercâmbio de paz e principalmente, de intercâmbio de experiências entre indivíduos.”
Os 16 jovens escolhidos formarão 4 grupos e cada grupo realizará um curta-metragem de cerca de 10 minutos. Os filmes resultantes desta oficina serão exibidos durante a programação do II KUGOMA- Fórum de Cinema Curta Metragem, que acontece em Maputo, de 30 de Junho a 10 de Julho deste ano.
I Oficina de Maputo - “Olhares para o Território”
Audiovisuales sin fronteras (Audiovisuais sem Fronteiras) é um projecto que nasce para fomentar o diálogo e os novos espaços de comunicação intercultural, mediante a capacitação e a produção de audiovisuais criativos.
Durante os anos de 2010 e 2011, a ASF implementou workshops nas Filipinas, Peru, Bolívia, Marrocos, Cambodja, Senegal e Chile.
Em Maputo, a ASF, em parceria directa com o KUGOMA – Fórum de Cinema de Curta-metragem vai levar a cabo, entre 3 e 15 de Junho de 2011, a I Oficina de Maputo, destinada a jovens entre os 18 e 28 anos de idade, que demonstrem alto nível de motivação e não possuam nem os recursos, nem qualquer formação prévia.
A I Oficina de Maputo - “Olhares para o Território” será a primeira a realizar-se na África Austral e, para dar continuidade a este projecto, ao longo dos próximos 4 anos, será dotada de câmaras e outro material técnico, especializados os participantes em termos de produção e exibição/difusão, procurando a autonomia local e criando uma ponte entre Barcelona e Maputo, que passe pela formalização de acordos de cooperação e a criação uma Web entre as diversas oficinas nos vários países envolvidos.
Serão 16 jovens seleccionados, que devem enviar a sua Carta de Motivação, até 15 de Maio, para os emails cinekugoma@gmail.com, kugoma@sapo.mz ou alba.martin@maec.es ou ainda, entregá-la em envelope fechado, na Embaixada da Espanha, Rua Damião de Góis, nº 347, em Maputo, ao cuidado da Gestora Cultural, Alba Martín Luque.
Os jovens seleccionados formarão 4 grupos nos quais se procurará criar equilíbrio de género (50% homens/50% mulheres) que, passando pelos processos de elaboração de guião e pré-produção (3 e 4 de Junho), rodagem (5 a 10 de Junho) e pós-produção (7 a 14 de Junho), vão concluir, cada um deles, um documentário de curta-metragem.
Os filmes resultantes da I Oficina de Maputo serão exibidos durante a 2ª edição do KUGOMA, em vários bairros e escolas de Maputo, entre 1 e 10 de Julho de 2011.
“Olhares para o Território” acontece em Maputo, graças a uma colaboração entre a ASF, KUGOMA, DROM, iniciada e estimulada pela Embaixada da Espanha em Moçambique, contando com o apoio institucional do INAC, do Ministério da Cultura e o patrocínio do Hotel Turismo.
A equipa esteve no SAPO.MZ em formação.