O KUGOMA exibe, este ano, uma série de filmes de animação para todas as idades.
Vários filmes franceses (legendados em portugês) edois filmes espanhóis, preenchem dois programas exibidos na Escola Nacional de Artes Visuais, dias 2 e 3, às 18h30.
Uma homenagem à nigeriana Ebele Okoye, que gentilmente nos enviou os seus filmes, no dias 8 às 18h00, no CCFM e dia 9 às 20h00, na escola Nacional de Artes Visuais.
Em stop motion, um filme da Guiné Equatorial, e a curta de apresentação de Littlefiel, com esculturas do artista plástico moçambicano, Fiel dos Santos, filme que continua em produção.
Contamos com a presença de Ricardo Vasconcelos, director do Curta Santos, festival de curtas da cidade de Santos, litoral de São Paulo, Brasil.
Uma série de documentários da Organização Rede JOvem para a Cidadania.
Ficção e documentário português das formações da Fundação Calouste Gulbenkian.
E o incrível 5XFavela-agora por nós mesmos.
VIDEOARTE – 50min.
Compilação do projecto SIGNOS#1, 6 curtas portuguesas de videoarte. “Noite na Terra”, “Two years in one minute”, “Empty Landscapes”, “Expiação”, “Only real life is better” e “Performance Anxiety”.
OLHARES PARA O TERRITÓRIO – 40min.
As quarto curtas realizadas durante a acção de formação “Olhares para o Território”, uma parceira entre a ASF e o KUGOMA, que teve lugar em Maputo, entre 3 e 15 de Junho de 2011, e na qual participaram 16 jovens. “Gweva”, “Paragem”, “Outra Face” e “Making of”,serão exibidos na presença dos formandos.
FORMAÇÃO MOZ – 58min.
Em 2010, realizaram-se duas acções de formação. Na Beira, a cargo da AMOCINE e na Politécnica, em Maputo. São exibidos “Avó Nsai”, “Coisas da vida”, “Luís e os desafios da vida”, “Visão de esperança”, “Cine Caniço”, “O sal” e “ Shilambwashi shetu – 110 anos de um guerrilheiro Makonde”.
ÁFRICA EM CURTAS – 41min.
Compilação editada pelo festival Africalia, em parceria com AfrikaLeuven, gentilmente cedida pelo historiador Guido Convents. Quatro filmes, do Ruanda, Quénia e Uganda. “Ras Star”, “Subira”, “The ball” e “Igane rya rufonsi”.
CURTA SANTOS 1, 2 e 3
O Curta Santos – Festival Santista de Curtas Metragens é um dos mais importantes festivais brasileiros. Este ano, o KUGOMA tem a honra de receber o seu Director, Ricardo Vasconcelos e apresentar três programas de 1 hora, com o melhor do que se faz no Brasil.
CURTA SANTOS1 – 55min.
“Alguma Coisa Assim”, “Maria Capacete”, “Quintas intenções”, e a animação “Rua das Tulipas”.
CURTA SANTOS2 – 58min.
“Pugile”, “Vida Maria”, “Amesterdão” e “O samba é raiz – a história do samba em Santos”.
CURTA SANTOS 3 – 57 min.
“Sumidouro”, “Calango”, “Pelo amor” e “Malu e Fred”.
PORTUGAL FICÇÃO – 32min.
“Dispersão”, “A enfermeira”, “A minha mãe é pianista”, “O dedo”, “No início” e “ Domingo”, são os filmes realizados no Curso de Cinema, parceria entre a Fundação Calouste Gulbenkian e a London Film School, em 2005, cedidos pelo Instituto Camões, em Maputo.
PORTUGAL DOC 1 – 61min.
”Assembleia”, “Pé na terra” e “Vestígios”.
PORTUGAL DOC 2 – 50min.
“Cartas de Cabo Ruivo” e “Compassos de Espera”.
PLANETA TERRA – 53min.
“O cão que ladra à lua” e “Terra arrasada” realizados nomeadamente no México e Uruguai, focam questões ligadas à poluição ambiental e preservação dos recursos naturais.
IMIGRAÇÃO – 34min.
“Yakar” (dobrado ao vivo, por actores) e “Última paragem Tânger”, visões sobre a imigração de cidadãos africanos para o continente europeu.
MENINOS & MENINAS 1 e 2 – 95min.
Cinco histórias de crianças contadas na primeira pessoa, dobrados ao vivo por jovens actores moçambicanos. “Deweneti”, “Lucky”, “Menged”, “I want to be a pilot” e “Sou Meera Malik”, do Senegal, África do Sul, Etiópia, Quénia e Índia.
5XFAVELA 1 e 2– 91min.
Um ensaio sobre o quotidiano das comunidades cariocas, dividido em cinco episódios, dirigido por sete jovens da periferia do Rio.
REDE JOVEM 1 – 50min.
“Vila Itaú e “Mirantes”, dois documentários de 2010, da Rede Jovem para a Cidadania.
REDE JOVEM 2 – 51min.
“Dança” e “São Tomaz”.
BRASIL EXPERIMENTAL – 35min.
A irreverência do jovem cinema brasileiro através de 3 curtas experimentais de Pedro Jorge e Leandro Godinho “D.O.R.”, “DarLuz” (M/18) e “A vermelha luz do bandido”.
ANIMAÇÃO 1 – 55min.
“Enfantillages” é uma selecção de curtas de animação francesas gentilmente cedida pela Embaixada da França. “A cauda do Rato”, “Entre duas migalhas”, “A Bela e o Bosque Dourado”, “Santo Banquete”, “O Lobo Branco”, legendados em Português.
ANIMAÇÃO 2 – 38min.
Mais “Enfantillages”: “7 Toneladas”, “O Pequeníssimo Príncipe”, “Toranja”, “A Primeira Viagem” e “Versus”. Da Espanha, “Robot” e “Fio de Marionetas”.
EBELE OKOYE + STOP MOTION – 40min.
Uma homenagem ao trabalho da artista visual e realizadora de animação nigeriana Ebele Okoye que, pessoalmente nos enviou os seus filmes Em stop motion o resultado de uma formação na Guiné Equatorial, “Anomalias Eletricas” e, com esculturas do moçambicano Fiel dos Santos, “littlefiel”.
MOZ ESTREIAS - 55min.
Três jovens realizadores. ”Phatyma”, “Xilunguíne “ e “Apesar da solarenga tarde lá fora”.
MOZ 1 – 63min.
Três documentários moçambicanos. Leonel Moulinho, Patrick Schmitt e Paulo Alexandre assinam as histórias de Noel Langa, Estevão Mucavele e Nunucho.
MOZ 2 – 78min.
O Kuxa Kanema “Samora Vive”, no ano Samora Machel, abre os programas de filmes nacionais. “Phatyma” um filme experimental de Luiz Chaves, “As aventuras de D. João”, comédia satírica em 3 actos, de Orlando Mesquita e “Lorena” de Chico Carneiro.
MOZ 3 – 73min.
“Samora Vive”, “Tatana”, uma ficção de 2005 de João Ribeiro, a sátira “As aventuras de D. João” e “Traídos”, com Azagaia e Gigliola Zacara, ficções para a saúde, da N´weti.
MOZ 4 – 73min.
“Samora Vive”, “Apesar da solarenga tarde lá fora”, em estreia, uma ficção de 2011 de Renato Chagas, a sátira “As aventuras de D. João” e “Dina”, as ficções para a saúde, da N´weti, premiado internacionalmente.
MOZ 5 – 69min.
“Samora Vive”, “Paragem”, em estreia, um dos documentários produzidos durante a formação “Olhares para o Território”, o maravilhoso “Mãe dos Netos”, de Isabel Noronha e Vivian Altman e “Lobolo”, com Mário Mabjaia, ficção para a saúde, da N´weti.
MOZ 6 -72min.
“Samora Vive”, “Cine Caniço”, um dos documentários produzidos durante a formação na Politécnica2010, o maravilhoso “Mãe dos Netos”, de Isabel Noronha e Vivian Altman e, em estreia, o documentário “Xilunguíne”, de Inadelso Cossa. O melhor dos curtas moçambicanos.
Aconteceu a conferência “Olhares Para o Território”
No dia 2 de Junho de 2011 realizou-se no Hotel Turismo, a conferência de imprensa “Olhares para o Território”. O evento contou com a presença de Andrés Morte, director da ASF – Audiovisuales sin Fronteras. Andrés, um respeitado realizador e professor de cinema espanhol, já levou a diversos países o projecto “Olhares para o território” e será o orientador das oficinas. Estiveram também presentes Alba Martín Luque e Héctor Castañera, nomeadamente, gestora cultural e adido cultural da Embaixada da Espanha em Moçambique.
“A cultura é uma poderosa ferramenta para impulsionar o desenvolvimento, e a formação, é essencial para o desenvolvimento cultural de um país”, disse Hector Castañera, que deu início à sessão enfatizando a parceria entre a Embaixada da Espanha e o KUGOMA – Fórum de Cinema de Curta Metragem, que traz a Moçambique a primeira oficina audiovisual da ASF a realizar-se na África Austral.
Completando o painel estavam Ilda Abdala e Diana Manhiça, co-coordenadoras do KUGOMA, que uniu forças à ASF pelo fomento à cultura em Moçambique, consolidando o seu trabalho para expressar, proteger, fortalecer e valorizar o audiovisual nacional, através da inclusão desta acção de formação no II Fórum de Cinema de Curta Metragem.
“O nosso objetivo comum é desenvolver um projecto de formação que tenha continuidade. Que haja também, intercâmbio entre os jovens dos vários países onde acontece a formção da ASF.”, afirmou Diana Manhiça.
“Olhares para o Território” vem a Maputo com o objectivo de desmitificar a arte da cinematografia, acessibilizar os equipamentos tecnológicos necessários e principalmente, trabalhar o conceito, treinando o olhar destes jovens moçambicanos, para incentivar o pensar e as produções cinematográficas locais.
Andrés afirma que: “A gramática audiovisual é tão importante quantos as demais... Cheguei a Moçambique, e verifiquei que as pessoas estavam trabalhando para que fosse possível realizar este pequeno sonho, que são as Oficinas de Criação Documental, e agradeço muito à equipe humana que tornou isso possível. Amanhã, dia 3, teremos 16 rapazes e raparigas dispostos a contar pequenas histórias a partir da câmera, democratizando as fontes do cinema e o significado do audiovisual, que é uma ferramenta de intercâmbio de paz e principalmente, de intercâmbio de experiências entre indivíduos.”
Os 16 jovens escolhidos formarão 4 grupos e cada grupo realizará um curta-metragem de cerca de 10 minutos. Os filmes resultantes desta oficina serão exibidos durante a programação do II KUGOMA- Fórum de Cinema Curta Metragem, que acontece em Maputo, de 30 de Junho a 10 de Julho deste ano.